sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Parighasana - Barra Transversal



Ajoelhamo-nos, pernas e pés juntos.  Alongamos lateralmente a perna direita, os braços alongados lateralmente, no seguimento da linha dos ombros.

Numa expiração flectimos à direita, tocando os dedos na perna.  Trazemos o braço esquerdo em meia-lua sobre a cabeça, rodamos o peito para cima, o olhar, dirigimo-lo para a prega do cotovelo esquerdo. Ter o cuidado de não nos dobrarmos para a frente, mas sim para os lados. 

Os alinhamentos corporais são de extrema importância para usufruirmos de todos os estímulos, quer a nível físico, quer energético.

O Yoga é uma prática individual, o caminho é pessoal e único.

Cuidar de um bom alinhamento e de uma atitude meditativa durante a prática, é só mais uma ferramenta para o percurso de cada um.

Boas Práticas!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Anantanasana



A Posição do Deus Vishnu, a posição de Descanso do Deus Vishnu.

Ananta é uma das ‘designações’ do Deus Vishnu, o deus hindu responsável pela manutenção do Universo.

Ananta significa também infinito, infindável.

Uma vez verdadeiramente dominada, esta posição é uma posição de descanso.  Curiosamente, os gorilas dormem nesta posição.

Para adoptarmos a posição, partimos da posição de deitados em decúbito dorsal, deitamo-nos então literalmente, o mais lateralmente possível, o corpo todo numa só linha, as pernas uma por cima da outra, alinhados os glúteos conscientemente contraídos a bacia encaixada, dobramos o braço que está por cima, apoiando a mão na cabeça. 

Flectimos a perna que está por cima, segurando o dedo grande do pé.  Revisitar a posição psico-física, antes de alongarmos a perna.

O olhar dirigimo-lo em frente, focados num ponto ou de esgar para o pé e mão lá em cima.

De inúmeros benefícios mas, essencialmente, de poderoso efeito mental.

Usufruímos da permanência, sempre em perfeita consciência, numa atitude meditativa, desfazendo lentamente para executarmos para o outro lado, com a mesma atitude física e mental.

Boas Práticas!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Citando... Mahatma Gandhi


'A verdadeira ética não consiste em seguir o trilho batido, mas em descobrir o caminho certo para nós e segui-lo sem medo.'

(Mahatma Ghandi) 

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Virabhadrasana (2) – O Guerreiro


Partimos da Posição de Tadasana, afastando as pernas, tal como para Virabadhrasana 1, alongamos os braços no seguimento da linha dos ombros, os dois braços numa só linha.

Rodamos o pé esquerdo para o lado esquerdo e o pé direito ligeiramente para dentro. Flectimos a perna esquerda, tornando a coxa paralela ao chão.  A coxa e a perna num ângulo de 90.º Rodamos a cabeça para o lado esquerdo, dirigindo o olhar ao longo de todo o braço esquerdo. 

Manter o pé direito bem assente no chão, dar atenção a toda a distribuição do peso do corpo e ao bom alinhamento.

Desfazemos, após permanência confortável, fazendo tudo para o outro lado, com a mesma atitude física e mental.

Fortalece-nos interiormente, promove força física e mental, aumenta a energia vital. Enraíza-nos!

Boas Práticas!

Virabhadrasana (1) – O Guerreiro




Virabhadrasana deve a sua designação a um herói da mitologia hindu – Virabhadra – conferindo ao nosso corpo e à nossa mente a atitude de um guerreiro, dando-nos força física e mental, bem como sentido de equilíbrio.

Desenvolve a auto-confiança e a capacidade respiratória.

Usufruindo da aparente imobilidade, accionamos músculos e uma série de órgãos e funções.
Conferimos ao nosso corpo o aspecto de um guerreiro, adquirindo gradualmente a capacidade para nos tornarmos verdadeiros ‘guerreiros’.

Partindo da Posição da Montanha, separamos as pernas com uma boa amplitude, elevamos os braços separados à largura dos ombros, palmas das mãos viradas uma para a outra. 

Rodamos o pé esquerdo para o lado esquerdo, num ângulo de 90.º e o pé direito apontando ligeiramente para dentro num ângulo de 45.º

Rodamos o tronco sobre a perna esquerda, flectindo-a de seguida, se for possível de forma a tornar a coxa paralela ao chão, tendo especial cuidado em manter joelho e tornozelo na mesma linha.

Mantemos o tronco erecto, o peito aberto, a bacia encaixada, o rosto sereno, respiração consciente.

Fazer sempre tudo para o lado contrário, compensando, cuidando de respeitar o tempo das permanências e observando diferenças, tratamos de nos auto-observar.

Momentos vividos connosco próprios, com a oportunidade única de percepcionarmos, pela prática, que somos os construtores da nossa própria vida.

Boas Práticas!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Citando... Mahatma Gandhi



'O amor infinito é uma arma de potência incomparável. É o 'summum bonum' da vida. É atributo dos corajosos; de facto é tudo para eles. Não está ao alcance dos cobardes. Não é nenhum dogma rigido ou inerte, mas uma força viva e que dá vida. É o atributo especial do coração.'

(Mahatma Ghandi)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Janu Sirsasana



Partimos de Dandasana, mantemos uma das pernas alongadas, flectindo a outra perna e trazendo a planta do pé à parte interna da coxa, o calcanhar o mais possível junto à virilha.

Ao expirar, flectimos o tronco sobre a perna estendida. É uma ‘meia-pinça’, mas esta posição requer cuidados acrescidos na postura, tais como:

- Manter as duas nádegas bem assentes,
- Não permitir que a perna estendida flicta,
- Ser-se rigoroso na amplitude e na correcção na descida do tronco
- Verificar se os cotovelos estão nivelados, evitando eventuais desvios.

A imagem mental é a da cabeça ao joelho – Janu Sirsasana.

De benefícios incidindo na coluna vertebral, sistemas endócrino e linfático, fortificando uma série de músculos em contracção e alongamento.

O Yoga visa obter uma boa saúde orgânica, se bem que seja possível presenciar uma melhoria a nível muscular.

Tenham, então, presente que, quando nos apercebemos de transformações exteriores, já muita coisa mudou interiormente.

Boas Práticas!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Citando... Anna Freud


'Andei sempre à procura de força e confiança fora de mim, mas isto é coisa que vem de dentro. Está lá, desde sempre.'

(Anna Freud)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Jathara Parivartasana



É uma torção que pode ser usufruida, até por pessoas com pouca mobilidade e que ainda não dominem, com a devida correcção, as posições de sentado, que servem de base para a maior parte das torções. 

Nesta posição, adquire-se uma maior consciência da massagem dada aos órgãos da cavidade abdominal.

Jathara pode ser traduzido por abdómen, parivritti por torção. É uma torção ao abdómen, por excelência.


Alinha as vértebras, massaja os órgãos da cavidade abdominal, activando os movimentos peristálticos do intestino, actua no sistema nervoso e endócrino. Cuida fortemente de promover um bom funcionamento do nosso sistema linfático, melhorando a resposta imunitária. As torções são tidas como posições de limpeza.

Deitamo-nos em decúbito dorsal, alinhando bem pescoço e cabeça. Flectimos as pernas unidas, trazemos os dedos cruzados à nuca, os cotovelos colados ao chão. Durante uma expiração, trazemos as pernas juntas a tocarem o chão para um dos lados, a cabeça e olhar viramo-los para o lado contrário. Voltamos calmamente à posição inicial, antes de executarmos para o lado contrário.

Há uma série de variantes no que respeita a posições diferentes adoptadas para pernas e braços.

Compensar numa posição em que os espaços interverbais sejam alongados. 

Não me canso de parafrasear Yogi Bhajan: 'O yoga é uma ciência de ângulos e triângulos.'

Boas Práticas!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ditado Zen


'Quando o teu arco se tiver partido e tiveres gasto a última flecha, dispara, dispara com todo o coração.'

(Ditado Zen)

terça-feira, 14 de junho de 2011

Sukhasana


É uma das posições medidativas – dhyanasana – mais comumente adoptadas para respiratórios e meditação.

Sukha significa fácil, sendo assim uma posição de fácil execução. Obtém também a designação de Svastikhasana, atendendo ao bem-estar proporcionado.

Pode servir, como qualquer outro dhyanasana, como ponto de partida para outras posições.

Há que ter em atenção o rigor com que nos devemos sentar (em cima dos ísquios). A coluna vertebral alinhada, bem como pescoço e cabeça. As mãos pousam repousadamente nos joelhos, ou em qualquer outro mudra adequado ao respiratório ou à meditação a exceutar.

Alinhamo-nos física e mentalmente.

Boas Práticas!
Namasté!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Apanasana


De inúmeros benefícios, este asana tão simples e, aparentemente, tão ‘infantil’.

A designação apanasana refere-se à boa condutibilidade do prana que reside na parte inferior do tronco – apana. É de extrema importância a pressão intra-abdominal, massajando os órgãos.

Alongamos a zona lombar, fortalecendo-a.

Os inúmeros pontos de contacto com o chão, conferem-nos enraizamento e estabilidade, numa posição que promove o conforto.

Benefícios acrescidos por se tratar de uma posição ‘infantil’. De enfatizar que, desde crianças não nos deitamos prazerosamente no chão, usufruindo em pleno dos mais pequenos detalhes, parados no tempo, conscientes do presente e vivenciando-o.

Deitamo-nos em decúbito dorsal, pescoço e cabeça alinhados, flectimos as pernas de encontro ao corpo, abraçando-as, mantendo prazerosa e conscientemente a posição, o rosto sereno, as pálpebras maciamente fechadas, percepcionando, uma vez mais, pela prática, de todo o bem-estar, saúde e vitalidade que tão facilmente podemos colher. Tão ao alcance de todos…

Boas Práticas!
Namasté!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dandasana – O Bastão



É a posição de sentada base.

Sentamo-nos no chão, as pernas juntas alongadas em frente ao tronco, o tronco erecto, o pescoço e a cabeça impreterivelmente no seguimento da coluna. O queixo não sobe, nem desce, antes recolhemo-lo, subtilmente, em direcção ao pescoço, de forma a alongar as vértebras cervicais, as mãos apoiadas ao lado do corpo, os braços funcionam como estacas.

Aprendemos a sentar-nos correctamente em cima dos ísquios – os ossos que apalpares debaixo das nádegas. Podemos ajustar convenientemente, puxando as nádegas para trás. Só correctamente sentados não forçamos a lombar e toda a coluna vertebral fica devidamente alinhada.

Esta posição é também designada como Merudandasana.

Meru, em sânscrito, significa coluna vertebral. É esta a postura em que tomamos plena consciência de como alinhar correctamente a nossa coluna vertebral.

Boas Práticas!
Namasté!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Citando... Peter Rosegger


'O que fiz por desprezo, desabrochou numa noite e foi destruído, o que semeei com carinho, desabrochou lenta e tardiamente e foi salvo.'

(Peter Rosegger)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Pawanmuktasana



Partimos da posição de deitados em decúbito dorsal, pescoço e cabeça alinhados, não permitindo que a cabeça penda atrás.

Flectimos as pernas de encontro ao corpo, abraçamo-las, alinhamos os pés.

Durante uma inspiração, retiramos cabeça e ombros do chão, aproximando a testa dos joelhos, mantendo.

De extrema importância a pressão abdominal, extraordinário para os órgãos da cavidade abdominal. 

Alongamos prazerosamente os espaços intervertebrais, o rosto, serenamo-lo o mais possível.

A posição é convidativa a um mergulho interior, auto abraçamo-nos, parados no tempo, vivenciando o PRESENTE.

Boas Práticas!
Namasté!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Yoga Mudra – Yogasana


Partimos da posição de sentados em cima dos calcanhares – Vajrasana – trazemos os braços atrás das costas, com a mão direita seguramos o pulso esquerdo.

A posição de partida pode ser uma outra posição de sentado, se bem que a partir de Vajrasana seja mais confortável e de fácil execução.

Inspiramos lenta e profundamente para, ao expirar, descermos o peito e abdómen às coxas e testa e nariz ao chão. Procuramos demorar alguns segundos na descida, de forma a tomarmos plena consciência do alongamento das vértebras, uma a uma, e da tomada de contacto do peito e abdómen com as coxas.

É uma posição de prostação no chão que nos dá perfeita consciência da nossa insignificância, mas também da grandiosidade de cada um de nós.

Yoga Mudra será o gesto símbolo do Yoga, transposto para uma posição física. Mudra significa gesto reflexológico, símbolo, selo. Analisando a composição da palavra mudra, podemos traduzir como extracção de prazer.

É uma posição agradabilíssima, promovendo naturalmente a respiração abdominal, irrigando o cérebro, alongando os espaços intervertebrais. Irrigamos tiróide, hipófise, pienal, melhorando assim o funcionamento das glândulas de secreção internas mais nobres.

Desfazemos a posição, desenrolando as vértebras, uma a uma, verticalizando por último as cervicais.

Boas práticas!
Namasté!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Utkatasana - A Posição Poderosa


É uma posição que confere equilíbrio e força, quer a nível físico, quer a nível mental. 

Partimos da posição de pé base - Tadasana - agachamo-nos, permitindo que o tronco penda ligeiramente à frente, mantendo o peito aberto, a posição de braços e mãos pode ter algumas variantes.

O nosso corpo visto de lado tem a configuração de um zig zag.

Accionamos uma série de músculos em todo o corpo, promovendo a flexibilidade das articulações solicitadas para manter a posição.

A designação em sânscrito de Utkatasana - Posição poderosa, intensa, grandiosa - prende-se com o poder mental que nos confere. Como se nos estivéssemos a querer sentar ou levantar de uma cadeira imaginária.

É um desafio: temos em nós respostas para tudo. É só praticar e usufruir dos benefícios, sempre atentos aos mais pequenos detalhes e alterações.

Boas Práticas!
Namasté!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Citando... Siddharta Gautama (Buda)


'É melhor não fazer nada do que fazer a coisa errada, porque a má acção traz sofrimento atroz. Fazei, portanto, o que está certo, porque as boas acções nunca trazem dor.'

(Siddharta Gautama)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ardha Matsyendrasana



Esta posição de rotação do tronco – torção da coluna – é a mais conhecida no Hatha-Yoga, dentro da família das torções.

Deve o seu nome ao sábio Matsyendra. O significado da sua designação prende-se com a mitologia hindu e com a ‘crença’ que a posição foi fruto de uma ‘performance’ levada a cabo por um peixe (Matsya) enroscado, ouvindo os ensinamentos de Shiva e com o intuito que Shiva o transformasse num humano.

Ardha significa meio/metade, tratando-se de uma meia-torção da coluna.

Sentamo-nos com correcção em cima dos ísquios, as costas, ombros, pescoço e cabeça alinhados.

Passamos uma das pernas por cima da outra que fica alongada no chão, rodamos para o lado da perna flectida, passando o braço contrário por cima da perna flectida.

O outro braço lá atrás, apoiando a coluna, a mão assente no chão.

A rotação começa lentamente a partir do abdómen. Rodamos abdómen, peito, ombro e eventualmente pescoço.

Mantém a coluna flexível, acciona os músculos abdominais mais profundos, os músculos que sustentam as vísceras, acciona igualmente os músculos dorsais mais profundos, os que ladeiam as vértebras, estimulando os nervos raquidianos que saem dos espaços intervertebrais.

O peito aberto, melhorando a capacidade respiratória e a auto-confiança.

É mentalmente poderoso. As mensagens enviadas ao cérebro, provenientes da posição psico-física adoptada, são de extrema importância.

Para além de todos estes benefícios, toda a família das torções, estimula o bom funcionamento de todo o nosso sistema linfático, melhorando, assim, a nossa resposta imunitária.

Depois de permanecermos para os dois lados, compensamos numa posição em que os espaços intervertebrais sejam alongados e o cérebro bem irrigado, podendo eventualmente ser Pashimottonasama – A Pinça, maximizando também os efeitos.

Boas Práticas!
Namasté!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Baddha Konasana – Borboleta ou Sapateiro



Esta posição tem a designação de Borboleta por conferir às nossas pernas o aspecto das asas de uma borboleta. É ainda conhecida como Posição do Sapateiro, por ser a postura adoptada pelos sapateiros indianos.

Partindo da posição de sentados no chão, flectimos as pernas, juntando as plantas dos pés e trazendo os pés o mais perto possível do corpo. Seguramos os pés com as mãos (Baddha), formando um ângulo (Kona), com as pernas entre si e o resto do corpo.

Imprescindível manter-nos bem sentados em cima dos ísquios (os ossos que apalpares debaixo das nádegas).

Para além da consciência física e respiratória, durante a permanência, podemos ainda aproveitar para trabalhar a imagem mental dos joelhos aproximando-se, ou tocando o chão, ainda que distantes.

De grande estímulo para a zona sagrada e lombar, estimulando também os órgãos da cavidade pélvica. Melhora a flexibilidade das articulações dos joelhos e das coxo femurais.

Sempre em elo com o mental, nunca, nunca em vão. Com o máximo de respeito por nós próprios, tomando uma atitude de não violência – ahimsa – e fazendo a ponte para uma jornada de auto-conhecimento.

Usufruam! 

Boas Práticas! 

sábado, 7 de maio de 2011

Ustrasana – A Posição do Camelo


Ustra é o termo sânscrito para camelo.

A posição adquire esta designação pelo paralelismo feito com a capacidade dos camelos conseguirem sobreviver no deserto, armazenando nutrientes e água e a nossa capacidade em armazenar conhecimento e vitalidade.

Esta pose revitaliza-nos fisicamente mas, sobretudo, mentalmente.

De extrema importância para a revitalização de todo o nosso sistema nervoso e endócrino. Para além da quantidade de músculos que entram em acção, de forma a mantermos a postura.

Trabalha a auto-confiança, melhora a capacidade respiratória.

A atitude física faz-nos sempre a ponte para uma atitude mental.

Importante manter a verticalidade das coxas, as nádegas bem contraídas, a bacia projectada para cima.

Adoptar a posição preparatória, apoiando a zona lombar com as mãos, enquanto a nossa flexibilidade não nos permitir.

Sempre o mesmo cuidado, permanecendo com a maior consciência possível, a respiração sempre presente. Reenergizemos, então!

Boas Práticas!
Namasté!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Citando... Mark Twain


'Daqui a alguns anos você estará mais arrependido pelas coisas que não fez do que pelas que fez. Então solte suas amarras. Afaste-se do porto seguro. Agarre o vento pelas suas velas. Explore. Sonhe. Descubra.'
(Mark Twain)



quinta-feira, 5 de maio de 2011

Vajrasana – A Posição do Diamante


Vajrasana pertence à família das posições meditativas – dhyanasanas – utilizada também, à semelhança de qualquer outra das posições de sentado, como ponto de partida para outras poses.

Sentamo-nos em cima dos calcanhares, a bacia encaixada, o tronco verticalizado, os ombros para cima e para trás, o pescoço e cabeça alinhados, mas sem tensões desnecessárias.

Podemos colocar as mãos em concha sobre o colo, ou em qualquer outro mudra adaptado ao respiratório a executar, à técnica meditativa, entre outras hipóteses.

A coluna é alinhada, dá-se plasticidade a todo o corpo.

Tem um efeito especialmente benéfico para o nosso aparelho digestivo, de tal forma que a posição pode obter a designação de Posição da Rocha, por se crer que, dominando com conforto a postura horas a fio, seríamos capazes de digerir rochas.

Todas estas posições parecem ter sido estudadas minuciosamente.

O Yoga - hatha-yoga - é sem dúvida o mais antigo sistema de exercícios maravilhosamente ‘cozinhados’ para nos proporcionar um bem-estar incomensurável.

Boas Práticas!
Namasté!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Chakrasana ou Úrdhwa Dhanurasana – A Ponte



Partimos da posição de deitados em decúbito dorsal, flectimos as pernas separadas à largura da bacia, colocamos as mãos ladeando as orelhas, contraímos as nádegas, elevamos a bacia, arqueamos o peito, subindo para a posição.

Sendo que é uma posição mais ‘avançada’, só se deve fazer quando houver domínio para executar convenientemente a posição.

Esta pose adquiriu a designação de Chakrasana, por estimular os chakras principais (os nossos centros energéticos).

À semelhança de outras retroflexões, actua numa série de músculos e plexos nervosos, na coluna e no sistema nervoso, bem como nas glândulas de secreção interna.

É uma posição que exige força e equilíbrio, com todos os benefícios inerentes a esses estímulos.

Deliciem-se e observem.

Boas Práticas!
Namasté!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Benefícios do Yoga


Os benefícios da prática de yoga como prevenção a ‘males’ tanto do foro físico como mental são sobejamente frisados.

O que nem sempre é dito é o quão simples é conseguir promover saúde e equilíbrio.

Bastam uns tantos asana - posições psico-físicas - e a tomada de consciência respiratória, para que o sistema nervoso, endócrino e linfático funcionem cada vez melhor.

Vivemos numa correria, respiramos sem disso ter consciência, raramente andamos descalços, deixámos de nos sentar no chão, de nos deitar no chão, tornando-nos pouco flexíveis física e mentalmente.

Uma simples prática de yoga devolve-nos os benefícios dessas perdas que urge reaprender.

Reaviva-nos a nossa memória ancestral e é, então, ponto de partida para tomada de outras consciências e de um percurso.

Boas Práticas!
Namasté

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Vyaghrasana – A Posição do Tigre




Partindo da Posição dos Quatro Apoios, realinhamo-nos para, de seguida, alongarmos uma das pernas, o mais possível no seguimento da linha da nádega e o braço contrário em frente, no seguimento da linha do ombro. 

Há que ter um cuidado especial em alinhar convenientemente todos os segmentos para que não haja desvio da bacia.

Deliciamo-nos, focados no alongamento sentido na diagonal, como se de um tigre nos tratássemos, cristalizados no apogeu de um salto, focados num alvo.

Conscientes dos benefícios inerentes a essa atitude física. Plenamente conscientes da importância de toda e qualquer mensagem enviada ao cérebro.

Boas Práticas!
Namasté!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

Bidalasana – A Posição do Gato



A Posição do Gato é feita lenta e conscientemente, ao ritmo da respiração.

Adoptamos a posição dos quatro apoios – de gatas, o tronco paralelo ao chão, as coxas separadas à largura dos ombros, os dedos das mãos afastados, verificando se o dedo médio aponta para a frente.

Ao inspirar, elevamos o cóccix, alongamos toda a parte anterior do tronco, o olhar ligeiramente para cima e para trás, desenrolando.

Ao expirar, baixamos o cóccix, recolhemos o abdómen, arqueamos, trazendo o queixo ao garfo do esterno, dirigindo o olhar de esgar para o umbigo.

Enrolamos e desenrolamos, ao ritmo da respiração, tendo de tudo plena consciência.

A respiração, sempre como elo entre o físico e o mental.

Alivia tensões, dando-nos consciência de uma respiração completa.

De extrema importância a posição psico-física em si.

Boas Práticas!
Namasté!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Citando... Albert Einstein


'Não me canso de contemplar o mistério da eternidade da vida.
 Tenho a intuição da extraordinária construção do ser.
 Mesmo que o esforço para compreendê-lo seja sempre insuficiente...'

(Albert Einstein)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Vrikshasana - A Posição da Árvore


Partimos da Posição da Montanha, passamos o peso do corpo para um dos lados, fazendo subir a planta do outro pé pela parte interna da perna, o mais alto que conseguirmos, atendendo sempre ao conforto.

As palmas das mãos podem ficar unidas em frente ao peito. A posição de braços e mãos pode variar, bem como a forma de apoio do pé.

É uma das muitas posições de equilibrio, trabalhando também a auto confiança e a segurança, enraizando-nos.

Ter sempre em conta que devemos permanecer o tempo que nos for confortável, podendo desfazer e voltar de novo à posição.

Nunca nos comparamos com os outros, cada um tem o seu ritmo, a sua flexibilidade, as suas capacidades e limitações. 
Comparamo-nos connosco próprios, observando.

Boas Práticas!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Salabhasana – A Posição do Gafanhoto


Partimos da postura de deitados em decúbito ventral, as mãos debaixo da zona pélvica, os braços o mais possível escondidos debaixo do corpo, mantendo-se o queixo no chão, depois de entrarmos na posição.

Durante uma inspiração, levantamos as pernas do chão, num salto de gafanhoto.

Tem benefícios que se prendem com a pressão exercida na zona pélvica e à forte contracção de glúteos e zona lombar.

Nesta posição alongamos os nossos músculos flexores e contraímos os extensores.

Boas Práticas!
Namasté!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

sábado, 16 de abril de 2011

Halasana - A Posição do Arado


Esta posição obtém esta designação por emprestar ao nosso corpo o aspecto de um arado.

Entramos na postura a partir de Sarvangasana – a Invertida sobre os Ombros, trazendo os pés a tocar lá atrás.

Para além dos benefícios inerentes a quaisquer outras invertidas, são acrescidos benefícios adicionais à glândula tiróide pela pressão exercida na glândula hipófise, sendo que podemos ainda dirigir a atenção ou o olhar para o espaço intercílios, morada da nossa hipófise.

Benditas invertidas!

Boas Práticas!
Namasté!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Citando ...Júlio Roberto


'Quando me senti fraco e perdido, recolhi-me na minha gruta.
O Sol de cada um não é apenas o que está lá fora'

Júlio Roberto

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Bhujangasana – A Posição da Cobra


Partimos da posição de deitados em decúbito ventral, pernas e pés juntos. Colocamos as mãos sensivelmente ao lado dos ombros.

Durante uma inspiração, deslizamos testa e nariz do chão, seguindo-se queixo e subqueixo, usando a força dos dorsais e abdominais para retirar o peito do chão. O olhar dirigimo-lo para cima e para trás.

Confere ao nosso corpo o aspecto de uma cobra, quando levanta a cabeça.

Dá-nos flexibilidade física e mental, reposiciona vértebras, de inúmeros benefícios para os rins, entre outros.

A posição pode sofrer alterações noutras variantes que respeitem a flexibilidade de cada pessoa, ou eventuais patologias que mereçam uma atenção especial

Nunca permanecemos em vão na posição. Observamos, escutamos. Atentos. Sempre!

Boas Práticas!
Namasté!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Citando... Siddharta Gautama (Buda)


'O passado é um sonho; o futuro, uma miragem;
o presente, uma núvem que passa.'

(Siddharta Gautama)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Savasana – A Posição do Cadáver




 A posição mais usual para relaxamento, o nosso ‘docinho’ após a prática. 

É importante que todo o corpo esteja convenientemente acomodado no chão, a cabeça não pode pender atrás, alinhamos pescoço e cabeça, os braços naturalmente separados, permitindo que coxas, pernas e pés apontem naturalmente para fora. 

Traduzido literalmente do sânscrito, é a posição do cadáver, por nos conferir esse aspecto e por supostamente se estar "morto" para o exterior.

Faz-se normalmente um relaxamento neuro muscular, revisitando as várias partes do corpo e dando ordens mentalmente para relaxarmos, para nos abandonarmos literalmente no chão.

A atenção pode ser focada na respiração, podemos optar por induzir o relaxamento ou dar liberdade a que cada um utilize um relaxamento auto induzido.

De inúmeros benefícios no nosso sistema nervoso e, consequentemente, numa série de órgãos e funções.

Deliciem-se! 


Boas Práticas!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Citando... Nanak Dev


'Assim como o perfume habita na flor,
assim como o reflexo está dentro do espelho,
do mesmo modo o Senhor habita no teu interior.
Porquê procurá-o lá fora?'

(Nanak Dev)

sábado, 9 de abril de 2011

Matsyasana - A Posição do Peixe


Mais uma posição que confere ao nosso corpo o aspecto de um animal. Haverá tantas posições de yoga, quantos seres vivos existem sobre a Terra.

Deitados em decúbito dorsal, colocamos as mãos debaixo das nádegas, os cotovelos quase escondidos debaixo do corpo, as pernas juntas e o peito dos pés alongados; arqueamos o peito, colocando o topo da cabeça no chão. O peso do corpo é suportado pelas nádegas e cotovelos.

Permanecemos o tempo que nos for possível, dor ou incómodo são sempre avisos do corpo para respeitarmos as amplitudes.

Beneficia o nosso sistema endócrino, a glândula tiróide em especial, ajudando no controle de peso. Melhora a capacidade respiratória, sendo extremamente benéfica para asmáticos. Melhora a digestão e a circulação sanguínea no cérebro, melhorando a memória e a concentração.
O Yoga é, acima de tudo, reequilibrante.

Gostaria de deixar um convite a revisitarem o corpo, focando a atenção na respiração ou em qualquer outro ponto, tornando a permanência na posição, num acto introspectivo, de encontro com a nossa essência.

Deliciem-se! O Yoga é prática individual.

Boas Práticas! 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Vilar de Mouros

Vilar de Mouros sur Coura
Fotografia - Ludgero Zorro
Vilar de Mouros é esta combinação envolvente de azul, verde e granito. E é também este sussurrar interminável da cascata e este abandono de alma.

Vilar de Mouros é, para mim, um verdadeiro retorno às origens.

Carrego a pilha no verde de diferentes tonalidades e na água deslizante do rio.

Sujo os pés e unhas na proporção exacta em que me lavo interiormente, solto amarras, reencontrando-me.

Se há sítios que tenham uma magia muito especial, este é o eleito.

É este o sentimento que se me aflora sempre que, de regresso ao meu ‘lar-doce-lar’ urbano, me sento na minha cama, no meu quarto espaçoso, de um apartamento igualmente espaçoso e sinto ainda presente a tranquilidade do ‘quarto’ exíguo de Vilar de Mouros, junto ao Coura, ouvindo deliciada a cascata sempre a correr, imparável.

Vivemos, viveremos, enquanto a Natureza nos conseguir falar, assim tão de perto...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Setu Bandhasana (preparação para a ponte)


Deitamo-nos em decúbito dorsal, as pernas flectidas e separadas à largura da bacia.

Durante uma inspiração assentamos com segurança os pés no chão, contraímos as nádegas, elevamos a bacia, agarramos as costas com as mãos pela prega da cintura.

A posição de mãos e braços pode variar.

Mantemos a postura o tempo que nos for confortável, desfazendo lentamente durante uma expiração.

Estimula todo o corpo, dá energia, trabalha a auto-estima. O sistema nervoso e a coluna são extremamente beneficiados.

Boas práticas!
Namasté!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Citando... Mahavira


'Na felicidade e no sofrimento, na alegria e na dor,
deveríamos tratar todas as criaturas como nos tratamos a nós mesmos.'

(Mahavira)