segunda-feira, 30 de maio de 2011

Citando... Peter Rosegger


'O que fiz por desprezo, desabrochou numa noite e foi destruído, o que semeei com carinho, desabrochou lenta e tardiamente e foi salvo.'

(Peter Rosegger)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Pawanmuktasana



Partimos da posição de deitados em decúbito dorsal, pescoço e cabeça alinhados, não permitindo que a cabeça penda atrás.

Flectimos as pernas de encontro ao corpo, abraçamo-las, alinhamos os pés.

Durante uma inspiração, retiramos cabeça e ombros do chão, aproximando a testa dos joelhos, mantendo.

De extrema importância a pressão abdominal, extraordinário para os órgãos da cavidade abdominal. 

Alongamos prazerosamente os espaços intervertebrais, o rosto, serenamo-lo o mais possível.

A posição é convidativa a um mergulho interior, auto abraçamo-nos, parados no tempo, vivenciando o PRESENTE.

Boas Práticas!
Namasté!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Yoga Mudra – Yogasana


Partimos da posição de sentados em cima dos calcanhares – Vajrasana – trazemos os braços atrás das costas, com a mão direita seguramos o pulso esquerdo.

A posição de partida pode ser uma outra posição de sentado, se bem que a partir de Vajrasana seja mais confortável e de fácil execução.

Inspiramos lenta e profundamente para, ao expirar, descermos o peito e abdómen às coxas e testa e nariz ao chão. Procuramos demorar alguns segundos na descida, de forma a tomarmos plena consciência do alongamento das vértebras, uma a uma, e da tomada de contacto do peito e abdómen com as coxas.

É uma posição de prostação no chão que nos dá perfeita consciência da nossa insignificância, mas também da grandiosidade de cada um de nós.

Yoga Mudra será o gesto símbolo do Yoga, transposto para uma posição física. Mudra significa gesto reflexológico, símbolo, selo. Analisando a composição da palavra mudra, podemos traduzir como extracção de prazer.

É uma posição agradabilíssima, promovendo naturalmente a respiração abdominal, irrigando o cérebro, alongando os espaços intervertebrais. Irrigamos tiróide, hipófise, pienal, melhorando assim o funcionamento das glândulas de secreção internas mais nobres.

Desfazemos a posição, desenrolando as vértebras, uma a uma, verticalizando por último as cervicais.

Boas práticas!
Namasté!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Utkatasana - A Posição Poderosa


É uma posição que confere equilíbrio e força, quer a nível físico, quer a nível mental. 

Partimos da posição de pé base - Tadasana - agachamo-nos, permitindo que o tronco penda ligeiramente à frente, mantendo o peito aberto, a posição de braços e mãos pode ter algumas variantes.

O nosso corpo visto de lado tem a configuração de um zig zag.

Accionamos uma série de músculos em todo o corpo, promovendo a flexibilidade das articulações solicitadas para manter a posição.

A designação em sânscrito de Utkatasana - Posição poderosa, intensa, grandiosa - prende-se com o poder mental que nos confere. Como se nos estivéssemos a querer sentar ou levantar de uma cadeira imaginária.

É um desafio: temos em nós respostas para tudo. É só praticar e usufruir dos benefícios, sempre atentos aos mais pequenos detalhes e alterações.

Boas Práticas!
Namasté!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Citando... Siddharta Gautama (Buda)


'É melhor não fazer nada do que fazer a coisa errada, porque a má acção traz sofrimento atroz. Fazei, portanto, o que está certo, porque as boas acções nunca trazem dor.'

(Siddharta Gautama)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ardha Matsyendrasana



Esta posição de rotação do tronco – torção da coluna – é a mais conhecida no Hatha-Yoga, dentro da família das torções.

Deve o seu nome ao sábio Matsyendra. O significado da sua designação prende-se com a mitologia hindu e com a ‘crença’ que a posição foi fruto de uma ‘performance’ levada a cabo por um peixe (Matsya) enroscado, ouvindo os ensinamentos de Shiva e com o intuito que Shiva o transformasse num humano.

Ardha significa meio/metade, tratando-se de uma meia-torção da coluna.

Sentamo-nos com correcção em cima dos ísquios, as costas, ombros, pescoço e cabeça alinhados.

Passamos uma das pernas por cima da outra que fica alongada no chão, rodamos para o lado da perna flectida, passando o braço contrário por cima da perna flectida.

O outro braço lá atrás, apoiando a coluna, a mão assente no chão.

A rotação começa lentamente a partir do abdómen. Rodamos abdómen, peito, ombro e eventualmente pescoço.

Mantém a coluna flexível, acciona os músculos abdominais mais profundos, os músculos que sustentam as vísceras, acciona igualmente os músculos dorsais mais profundos, os que ladeiam as vértebras, estimulando os nervos raquidianos que saem dos espaços intervertebrais.

O peito aberto, melhorando a capacidade respiratória e a auto-confiança.

É mentalmente poderoso. As mensagens enviadas ao cérebro, provenientes da posição psico-física adoptada, são de extrema importância.

Para além de todos estes benefícios, toda a família das torções, estimula o bom funcionamento de todo o nosso sistema linfático, melhorando, assim, a nossa resposta imunitária.

Depois de permanecermos para os dois lados, compensamos numa posição em que os espaços intervertebrais sejam alongados e o cérebro bem irrigado, podendo eventualmente ser Pashimottonasama – A Pinça, maximizando também os efeitos.

Boas Práticas!
Namasté!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Baddha Konasana – Borboleta ou Sapateiro



Esta posição tem a designação de Borboleta por conferir às nossas pernas o aspecto das asas de uma borboleta. É ainda conhecida como Posição do Sapateiro, por ser a postura adoptada pelos sapateiros indianos.

Partindo da posição de sentados no chão, flectimos as pernas, juntando as plantas dos pés e trazendo os pés o mais perto possível do corpo. Seguramos os pés com as mãos (Baddha), formando um ângulo (Kona), com as pernas entre si e o resto do corpo.

Imprescindível manter-nos bem sentados em cima dos ísquios (os ossos que apalpares debaixo das nádegas).

Para além da consciência física e respiratória, durante a permanência, podemos ainda aproveitar para trabalhar a imagem mental dos joelhos aproximando-se, ou tocando o chão, ainda que distantes.

De grande estímulo para a zona sagrada e lombar, estimulando também os órgãos da cavidade pélvica. Melhora a flexibilidade das articulações dos joelhos e das coxo femurais.

Sempre em elo com o mental, nunca, nunca em vão. Com o máximo de respeito por nós próprios, tomando uma atitude de não violência – ahimsa – e fazendo a ponte para uma jornada de auto-conhecimento.

Usufruam! 

Boas Práticas! 

sábado, 7 de maio de 2011

Ustrasana – A Posição do Camelo


Ustra é o termo sânscrito para camelo.

A posição adquire esta designação pelo paralelismo feito com a capacidade dos camelos conseguirem sobreviver no deserto, armazenando nutrientes e água e a nossa capacidade em armazenar conhecimento e vitalidade.

Esta pose revitaliza-nos fisicamente mas, sobretudo, mentalmente.

De extrema importância para a revitalização de todo o nosso sistema nervoso e endócrino. Para além da quantidade de músculos que entram em acção, de forma a mantermos a postura.

Trabalha a auto-confiança, melhora a capacidade respiratória.

A atitude física faz-nos sempre a ponte para uma atitude mental.

Importante manter a verticalidade das coxas, as nádegas bem contraídas, a bacia projectada para cima.

Adoptar a posição preparatória, apoiando a zona lombar com as mãos, enquanto a nossa flexibilidade não nos permitir.

Sempre o mesmo cuidado, permanecendo com a maior consciência possível, a respiração sempre presente. Reenergizemos, então!

Boas Práticas!
Namasté!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Citando... Mark Twain


'Daqui a alguns anos você estará mais arrependido pelas coisas que não fez do que pelas que fez. Então solte suas amarras. Afaste-se do porto seguro. Agarre o vento pelas suas velas. Explore. Sonhe. Descubra.'
(Mark Twain)



quinta-feira, 5 de maio de 2011

Vajrasana – A Posição do Diamante


Vajrasana pertence à família das posições meditativas – dhyanasanas – utilizada também, à semelhança de qualquer outra das posições de sentado, como ponto de partida para outras poses.

Sentamo-nos em cima dos calcanhares, a bacia encaixada, o tronco verticalizado, os ombros para cima e para trás, o pescoço e cabeça alinhados, mas sem tensões desnecessárias.

Podemos colocar as mãos em concha sobre o colo, ou em qualquer outro mudra adaptado ao respiratório a executar, à técnica meditativa, entre outras hipóteses.

A coluna é alinhada, dá-se plasticidade a todo o corpo.

Tem um efeito especialmente benéfico para o nosso aparelho digestivo, de tal forma que a posição pode obter a designação de Posição da Rocha, por se crer que, dominando com conforto a postura horas a fio, seríamos capazes de digerir rochas.

Todas estas posições parecem ter sido estudadas minuciosamente.

O Yoga - hatha-yoga - é sem dúvida o mais antigo sistema de exercícios maravilhosamente ‘cozinhados’ para nos proporcionar um bem-estar incomensurável.

Boas Práticas!
Namasté!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Chakrasana ou Úrdhwa Dhanurasana – A Ponte



Partimos da posição de deitados em decúbito dorsal, flectimos as pernas separadas à largura da bacia, colocamos as mãos ladeando as orelhas, contraímos as nádegas, elevamos a bacia, arqueamos o peito, subindo para a posição.

Sendo que é uma posição mais ‘avançada’, só se deve fazer quando houver domínio para executar convenientemente a posição.

Esta pose adquiriu a designação de Chakrasana, por estimular os chakras principais (os nossos centros energéticos).

À semelhança de outras retroflexões, actua numa série de músculos e plexos nervosos, na coluna e no sistema nervoso, bem como nas glândulas de secreção interna.

É uma posição que exige força e equilíbrio, com todos os benefícios inerentes a esses estímulos.

Deliciem-se e observem.

Boas Práticas!
Namasté!