Estudos recentes confirmam que há algumas regras de ouro para promover bem-estar e felicidade. Essas regras passam, entre outras, pelo agradecimento sincero de tudo o que conseguimos, pela meditação, pelo alargamento do leque de conhecimentos, pela focagem no presente. Dei comigo cogitando que a prática de yoga pode ser a mola, o ponto de partida para tudo isso.
O intuito de uma prática passa também por estimular os 'alunos' a focar a atenção neles próprios, atentos à respiração e às posições adoptadas numa atitude positivamente egoísta, focando-se em si, não se comparando com ninguém, competindo unicamente consigo próprios e sempre respeitando os limites, bem como as capacidades.
Com o yoga aprendemos a focar a atenção, a mergulhar em nós próprios, a aceitarmo-nos, a agradecermos as pequenas/grandes coisas que a vida nos proporciona. O Yoga presenteia-nos com forças física e mental incomensuráveis.
Experimentem umas duas ou três aulas, em sítios diferentes, encontrarão naturalmente aulas que se ajustem a cada um de vós. O importante é dar o primeiro passo, as ‘descobertas’ acontecerão, deixem fluir, não fomentem grandes expectativas.
O yoga é tão só um legado ancestral de um esquema perfeito que promove naturalmente bem estar, saúde, vitalidade e um cada vez melhor auto conhecimento. O auto conhecimento é a meta do yoga, não é nada de transcendental, nem se consegue sequer num ‘abrir e fechar de olhos’, vai-se evoluindo, sem pressas.
Atendendo a que o yoga chegou ao Ocidente há cerca de meio século e não herdámos nos genes as características de um indiano, deixo-vos com uma afirmação que faço com alguma frequência: ‘Não sou nenhuma indiana feita à pressa, sou portuguesa e não tenho pressa'. Acho que deveríamos ter disso consciência e deixar fluir. Deixemos então fluir, usufruindo dos benefícios.
